José Maria Nóbrega Jr – Doutor em Ciência Política pela UFPE e Professor Adjunto de Ciência Política da UFCG Defender idéias, alocar recursos e força para a luta de grupos de interesses parece ser ponto nevrálgico de qualquer ideólogo. Quem está fora da luta, qualquer que seja a categoria social, é sempre taxado de “alienado”. O país vem atravessando uma série de reivindicações de diversas categorias do funcionalismo público, em sua maioria funcionários públicos federais. Movimentos aqui e acolá, uns mais radicais outros mais pacíficos, a “onda” de greves assola o solo brasileiro. Mas, e o direito daqueles que não querem participar? Lendo artigo de um colega da UFRJ ( http://revistaforum.com.br/blog/2012/07/a-greve-do-ensino-publico-e-as-engenharias/ ) espantou-me o teor de revolta do professor de engenharia para com seus colegas de instituição e seus alunos. Quer dizer que o indivíduo não pode não querer participar de um movimento paredista? Que o sujeito é obrigado a a
PhD. Political Science