O Estado atua a partir de um oneroso sistema de segurança pública sempre paralisado por disputas de competência, fragmentação e corporativismo - que, no entanto, demanda investimentos crescentes 18 de novembro de 2012 | 1h 38 RENATO SÉRGIO DE LIMA E SAMIRA BUENO Muito tem sido dito nos últimos dias sobre a crise na segurança pública em São Paulo e, mais recentemente, em Santa Catarina. Porém, só de modo residual começam a ressurgir questionamentos acerca do modelo que organiza as polícias brasileiras e que, em vez de dotá-las de eficiência no enfrentamento do crime organizado e da violência, as enfraquece e as torna reféns de estruturas burocráticas, ineficientes e arcaicas. Os acontecimentos dos últimos três meses são repetições de situações agudas vividas em quase todos os Estados brasileiros nos últimos 15 anos e demonstram quão distante estamos dos padrões de civilidade de países desenvolvidos. Segurança tem se resumido à administração de uma constante agenda de cri
PhD. Political Science