Pontos sobre o Covid19 no Brasil
1)
Há notícias de que governos estão colocando
mortes causadas por problemas respiratórios como sendo por COVID19, na dúvida. Os
dados do site do governo (www.covid.saude.gov.br)
melhoraram e acrescentaram essa informação:
Observam-se muitos casos em investigação.
2)
0,005% é o impacto letal na sociedade, com taxa
de 5,3 por cem mil e 53 por milhão;
3)
São Paulo, com 3.709 óbitos; Rio de Janeiro, com
1.714 óbitos; Pernambuco, com 1.047 óbitos; Ceará, com 1.114 óbitos; e
Amazonas, com 1.004 óbitos (8.588) concentraram 77% dos 11.123 óbitos
registrados no país até 10.05.2020;
4)
Alguns dados ainda estão sob investigação. Tendo
como exemplo os dados de mortes por agressão (homicídios, latrocínios e mortes seguido
de agressão) do Sistema de Informação de Mortalidades do DATASUS, esses dados
passam em média dois anos para se consolidarem. Muitas mortes que estão sendo registradas
podem ser por outras doenças graves respiratórias;
5)
Há a hipótese de que muitas dessas mortes foram
potencializadas pelo COVID19, ou seja, a pessoa já estava com doença respiratória
grave e veio a óbito com a infecção pelo vírus chinês;
6)
Há associação entre vulnerabilidade social e
mortalidade por COVID19;
7)
85% das mortes por COVID19 atinge grupos
específicos, tais como idosos e cardiopatas;
8)
Em termos percentuais, crianças e adolescentes
não são vitimados por COVID19;
9)
Possivelmente, o clima importa;
10)
Dados registrados anteriormente são confirmados
posteriormente, o que infla os dados de determinado dia;
11)
O sucateamento do sistema de saúde é um fator a
ser levado em conta. Os governos subnacionais foram negligentes, há décadas,
pelo sistema de saúde pública;
12)
Falta um plano nacional para saída da crise,
falta protocolos uniformizados para as ações em atividades de mercado;
13)
1/3 dos lares do país tem idosos, portanto, o
isolamento social falha, pois em muitos desses lares existem profissionais do
serviço essencial que saem as ruas todos os dias para trabalhar;
14)
A média de isolamento social hoje, no Brasil, é
de 48%, portanto, o aumento ou decréscimo neste indicador não está conseguindo
controlar a mortalidade. Muitos dos trabalhadores brasileiros trabalham em
serviços essenciais, então, precisam sair de casa para trabalhar;
15)
Os governos subnacionais agem com blackout de
informação;
16)
Há muitos indícios de corrupção em estados com
graves indicadores de casos de COVID19. Superfaturamento, desvio de recursos, propina,
etc. está na ordem do dia num momento de grave crise;
17)
Há necessidade de auditorias nos dados
fornecidos pelos governos subnacionais, - sobretudo de estados como Amazonas,
no qual há grave acusação de roubo por parte do seu governador -, já que há muitos
indícios de corrupção nas compras para combater o COVID19;
18)
Na Paraíba, o governador gastou o valor de um
carro de luxo, em torno de 180 mil reais, na compra de um ventilador de
respiração. Um claro indício de roubo!
19)
Governos subnacionais têm interesse em ter
acesso a recursos sem prestação de contas. O histórico de baixo accountability
horizontal – transparência, boa versação do dinheiro público, responsabilidade
fiscal, respeito às leis – me faz pensar em auditoria dos dados;
20)
Há cidades com poucos casos e aquelas com muitos
casos, portanto, tomadas de decisão específicas para cada realidade;
21)
Proponho tomar decisões de acordo com cada
realidade:
21.1 isolamento vertical nas cidades com
poucos casos;
21.2 protocolo de entrada e saída nos estabelecimentos
comerciais;
21.3 implemento de lava-mãos nas entradas
das lojas e escritórios;
21.4 normatização sistemática da volta a
normalização do comércio, serviços e indústrias;
21.5 maior percentual de investimento na
saúde pública, principalmente em UTIs, para a melhoria dos atendimentos hospitalares
e de unidades clínicas.
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