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Delegados da Polícia Federal podem ser chamados de "Vossa Execelência"Encontro de Delegados da Polícia Federal vai discutir temas inusitados ou de nenhuma importância para a segurança do país
Renata Mariz - em.com.br
Publicação: 17/02/2014 00:12 Atualização: 17/02/2014 07:15
Temas inusitados de pouca ou nenhuma importância para a segurança do país vão ser debatidos no encontro dos delegados da Polícia Federal, como a proposta de que tais profissionais sejam chamados de “Vossa Excelência”, que tenham vaga privativa nos estacionamentos da corporação e que fiquem dispensados de controle de frequência. Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro explica que a pauta elaborada pelos delegados para o evento foi “livre de qualquer censura”, por isso traz temas tão pontuais. “Não acredito que deliberaremos sobre vagas de garagem. Mas está lá porque, provavelmente, alguns delegados veem problemas nisso.”
Quanto à proposta de que o delegado da PF seja chamado de Vossa Excelência, Leôncio explica que já existe previsão legal, na Lei 12.830. “Essa lei diz, entre outras coisas, que deve ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público, isso em questões protocolares, cerimoniais e em redação oficial”, destaca. “Parece bobagem, mas há uma questão de hierarquia por trás. Meu escrivão chama o advogado de doutor, mas para mim é Leôncio, pega mal.”
O presidente da ADPF defende outra forma de controlar a frequência dos delegados, alegando que o trabalho investigativo é incompatível com o ponto eletrônico. “Não fazemos um serviço administrativo. Ficamos muito na rua. Você entra e sai da delegacia toda hora. Então, é preciso pensar em outra forma, talvez por produtividade”, sugere Leôncio.
Quanto à proposta de que o delegado da PF seja chamado de Vossa Excelência, Leôncio explica que já existe previsão legal, na Lei 12.830. “Essa lei diz, entre outras coisas, que deve ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pública e do Ministério Público, isso em questões protocolares, cerimoniais e em redação oficial”, destaca. “Parece bobagem, mas há uma questão de hierarquia por trás. Meu escrivão chama o advogado de doutor, mas para mim é Leôncio, pega mal.”
O presidente da ADPF defende outra forma de controlar a frequência dos delegados, alegando que o trabalho investigativo é incompatível com o ponto eletrônico. “Não fazemos um serviço administrativo. Ficamos muito na rua. Você entra e sai da delegacia toda hora. Então, é preciso pensar em outra forma, talvez por produtividade”, sugere Leôncio.
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