Instituições frágeis e semidemocracia brasileira
Bem-vindo à Idade Média, diz 'The Economist' sobre prisões no Brasil
Folha de SP on line, 16.01.14
Com o título de "Bem-Vindo à Idade Média", umartigo publicado nesta quinta-feira (16) pela revista britânica "The Economist" aborda as péssimas condições das penitenciárias brasileiras e as barbáries cometidas pelos detentos.
A reportagem destaca a decapitação de três presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, registrada em vídeo pelos próprios detentos, epublicado no site da Folha, no início de janeiro. "A gravação despertou muitos brasileiros para as condições infernais de suas prisões", diz o texto.
Reprodução/economist.com | ||
Reportagem sobre o sistema penitenciário brasileiro no site da revista 'The Economist' |
A publicação coloca a superlotação dos presídios do país como um dos principais fatores para o elevado número de homicídios, e destaca a diferença entre o crescimento populacional no país nos últimos 20 anos, que foi de 30%, com o aumento da população carcerária no período, que quintuplicou.
Com 550 mil presos, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos EUA, China e Rússia, diz a "Economist". Somadas, aponta a publicação, as penitenciárias brasileiras têm capacidade para apenas 300 mil presos.
O artigo traz ainda entrevistas com o ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, e com a socióloga e ex-diretora do sistema penitenciário do Rio, Julita Lemgruber, além de líderes de ONGs de defesa dos Direitos Humanos atuantes no país.
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