Política Pública de segurança
15/01/2013
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14h35
Falta a aprovação da Assembleia, onde os democratas têm maioria.
O pacote deve fazer de Nova York o primeiro Estado dos EUA a adotar medidas anti-armas em decorrência do massacre na escola da cidade de Newtown, em Connecticut, que deixou 26 mortos, sendo 20 crianças. A ideia foi do governador Andrew Cuomo, democrata. "As pessoas do Estado estão pedindo ajuda." "Não precisamos de outra tragédia para apontar os problemas no sistema", disse.
Pela chamada Lei de Segurança Contra Armas e Munições de Nova York, o número máximo de rodadas disponíveis nos carregadores cai de dez para sete, e aumentam os requisitos para checagem de antecedentes em toda venda, inclusive entre particulares. O pacote ainda busca evitar que pessoas com problemas mentais tenham acesso a armas de fogo.
O lobby contrário às armas afirma que as armas de assalto, que possuem diversas rodadas e miram múltiplos alvos de uma só vez, facilitam a ocorrência de massacres como o de Newtown.
Com a iniciativa, o governador Cuomo segue a orientação do presidente Barack Obama, que, depois do massacre, incumbiu o vice, Joe Biden, de elaborar medidas federais de restrição ao acesso às armas que podem ser implementadas sem passar pelo Congresso --onde, provavelmente, enfrentariam resistência, principalmente dos políticos ligados ao poderoso lobby pró-armas da Associação Nacional de Rifles (NRA, na sigla em inglês).
É esperado que o presidente anuncie tais medidas até amanhã (16).
O Congresso americano agiu para restringir o acesso da população a armas pela última vez em 1994, quando foi aprovado um banimento de dez anos de duração sobre armas de alto calibre, de estilo militar. Uma década depois, a medida expirou, sem que seus defensores tivessem os votos para renová-la.
Uma ONG anti-armas, a Campanha Brady para Prevenir Violência Armada, afirma que cerca de 40% das vendas de armas realizadas nos EUA acontecem sem nenhuma checagem de histórico dos compradores.
Estado de Nova York deve aprovar restrições no acesso a armas
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Estado americano de Nova York deve aprovar ainda nesta terça-feira
leis que aumentarão as restrições ao uso de armas de armas de assalto. O
Senado estadual, que é controlado por uma coalizão de republicanos e
democratas, passou o pacote na noite de ontem (14), seu primeiro dia de
sessão depois do recesso de fim de ano, por 43 votos a 18.
Falta a aprovação da Assembleia, onde os democratas têm maioria.
O pacote deve fazer de Nova York o primeiro Estado dos EUA a adotar medidas anti-armas em decorrência do massacre na escola da cidade de Newtown, em Connecticut, que deixou 26 mortos, sendo 20 crianças. A ideia foi do governador Andrew Cuomo, democrata. "As pessoas do Estado estão pedindo ajuda." "Não precisamos de outra tragédia para apontar os problemas no sistema", disse.
Pela chamada Lei de Segurança Contra Armas e Munições de Nova York, o número máximo de rodadas disponíveis nos carregadores cai de dez para sete, e aumentam os requisitos para checagem de antecedentes em toda venda, inclusive entre particulares. O pacote ainda busca evitar que pessoas com problemas mentais tenham acesso a armas de fogo.
O lobby contrário às armas afirma que as armas de assalto, que possuem diversas rodadas e miram múltiplos alvos de uma só vez, facilitam a ocorrência de massacres como o de Newtown.
Com a iniciativa, o governador Cuomo segue a orientação do presidente Barack Obama, que, depois do massacre, incumbiu o vice, Joe Biden, de elaborar medidas federais de restrição ao acesso às armas que podem ser implementadas sem passar pelo Congresso --onde, provavelmente, enfrentariam resistência, principalmente dos políticos ligados ao poderoso lobby pró-armas da Associação Nacional de Rifles (NRA, na sigla em inglês).
É esperado que o presidente anuncie tais medidas até amanhã (16).
O Congresso americano agiu para restringir o acesso da população a armas pela última vez em 1994, quando foi aprovado um banimento de dez anos de duração sobre armas de alto calibre, de estilo militar. Uma década depois, a medida expirou, sem que seus defensores tivessem os votos para renová-la.
Uma ONG anti-armas, a Campanha Brady para Prevenir Violência Armada, afirma que cerca de 40% das vendas de armas realizadas nos EUA acontecem sem nenhuma checagem de histórico dos compradores.
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