Datafolha aponta para alto nível de rejeição ao candidato ao governo Jarbas Vasconcelos. Eduardo Campos é o preferido pelos mais escolarizados
A última pesquisa Datafolha de intenção de voto para o governo de Pernambuco mostra que o atual governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), é preferido entre o eleitorado feminino, com 61% das intenções nesse segmento. Entre os jovens de 25 a 34 anos, 60% afirmaram votar no candidato, mesmo índice entre os mais velhos. Quanto à escolaridade, a preferência pelo candidato do PSB aumenta quanto maior o nível educacional: entre aqueles com ensino fundamental, 54% afirmaram votar no candidato, entre aqueles com nível médio, o índice sobe para 63% e entre os mais escolarizados chega a 69% das preferências.
Quanto aos dados de intenção de voto, 59% dos eleitores votariam no candidato à reeleição Eduardo Campos, e 29% votariam no seu opositor, o candidato Jarbas Vasconcelos (PMDB). Jarbas obtêm seus melhores índices entre o eleitorado de 35 a 44 anos e entre aqueles de 45 a 59 anos, 33% e 28%, respectivamente. Quanto à escolaridade, a preferência por Jarbas diminui conforme aumenta a escolaridade: ensino fundamental (30%), e ensino superior (25%). Essa correlação não se verifica quanto à renda familiar média: entre aqueles que alegam ganhar até dois salários mínimos, 30% afirmaram preferir Jarbas, entre aqueles que ganham de cinco a dez salários mínimos, 24% e entre aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos, 36% afirmaram escolher o peemedebista.
Quanto ao índice de rejeição, Jarbas Vasconcelos é rejeitado por 34% dos entrevistados. Edilson Silva, do PSOL, é rejeitado por 30%, seguido de Sérgio Xavier, do PV, com 29%, Jair Pedro, do PSTU, com 27%, Roberto Numeriano, do PCB, e Anselmo Campelo, do PRTB, ambos com 26% e, por último, o Governador Eduardo Campos, com 15% de rejeição.
No interior, Eduardo Campos amplia a vantagem sobre Jarbas: ali, 60% dos eleitores votariam no candidato do PSB e 26% no candidato do PMDB. Entre os eleitores da região metropolitana, 57% afirmaram votar em Campos e 31% em Jarbas. Já na capital os índices são 54% e 34%, respectivamente. Porém, vale salientar que cada município tem sua realidade. A maioria no interior vai dar mais condições para eleger o governador, entretanto é claramente possível alguém perder no “interior” e se eleger governador, desde que tenha expressiva maioria na Região Metropolitana, região fundamental da disputa, pois concentra 43,1% do eleitorado e é onde se localiza a massa formadora de opinião do Estado.
Serra e Dilma empatados
A pesquisa do Datafolha também mostra um empate técnico entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na disputa pela presidência da República. Serra aparece com 37% das intenções de voto contra 36% de Dilma. O levantamento foi feito entre 20 e 22 de julho e a margem de erro para o total da amostra é de dois percentuais. Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar, com 10% das menções.
Estratificando-se os resultados, são poucas as alterações significativas. A mais expressiva, em termos estatísticos, é a queda de sete pontos de José Serra entre as mulheres. Dilma Rousseff perde cinco pontos no Nordeste e cresce seis entre os que possuem renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos. Nas capitais estudadas, Serra se destaca em Curitiba (47%), Porto Alegre (42%) e Belo Horizonte (39%). Dilma é mais forte em Recife (41%) e em Salvador (40%).
Considerando-se os oito estados onde a amostra fornece base estatística para uma leitura segura dos resultados, nota-se que Serra lidera com folga a corrida presidencial em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Dilma tem melhor desempenho na Bahia, no Rio de Janeiro, em Pernambuco e no Distrito Federal. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro a disputa apresenta-se equilibrada. Entre os mineiros, o tucano tem 38% e a petista 35%. Entre os cariocas, essas taxas correspondem a 31% e 37%, respectivamente.
Sobre a rejeição aos candidatos, comparando-se os dados aos observados no início do mês, as oscilações nas taxas dos principais candidatos ficam dentro da margem de erro. Dizem que não votam em Serra de jeito nenhum 26% dos brasileiros (era 24% há 20 dias), enquanto 19% reprovam o nome de Dilma Rousseff (era 20%) e 13% o de Marina Silva (era 14%).
METODOLOGIA - A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de julho de 2010, com 967 eleitores pernambucanos e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Quanto aos dados de intenção de voto, 59% dos eleitores votariam no candidato à reeleição Eduardo Campos, e 29% votariam no seu opositor, o candidato Jarbas Vasconcelos (PMDB). Jarbas obtêm seus melhores índices entre o eleitorado de 35 a 44 anos e entre aqueles de 45 a 59 anos, 33% e 28%, respectivamente. Quanto à escolaridade, a preferência por Jarbas diminui conforme aumenta a escolaridade: ensino fundamental (30%), e ensino superior (25%). Essa correlação não se verifica quanto à renda familiar média: entre aqueles que alegam ganhar até dois salários mínimos, 30% afirmaram preferir Jarbas, entre aqueles que ganham de cinco a dez salários mínimos, 24% e entre aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos, 36% afirmaram escolher o peemedebista.
Quanto ao índice de rejeição, Jarbas Vasconcelos é rejeitado por 34% dos entrevistados. Edilson Silva, do PSOL, é rejeitado por 30%, seguido de Sérgio Xavier, do PV, com 29%, Jair Pedro, do PSTU, com 27%, Roberto Numeriano, do PCB, e Anselmo Campelo, do PRTB, ambos com 26% e, por último, o Governador Eduardo Campos, com 15% de rejeição.
No interior, Eduardo Campos amplia a vantagem sobre Jarbas: ali, 60% dos eleitores votariam no candidato do PSB e 26% no candidato do PMDB. Entre os eleitores da região metropolitana, 57% afirmaram votar em Campos e 31% em Jarbas. Já na capital os índices são 54% e 34%, respectivamente. Porém, vale salientar que cada município tem sua realidade. A maioria no interior vai dar mais condições para eleger o governador, entretanto é claramente possível alguém perder no “interior” e se eleger governador, desde que tenha expressiva maioria na Região Metropolitana, região fundamental da disputa, pois concentra 43,1% do eleitorado e é onde se localiza a massa formadora de opinião do Estado.
Serra e Dilma empatados
A pesquisa do Datafolha também mostra um empate técnico entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) na disputa pela presidência da República. Serra aparece com 37% das intenções de voto contra 36% de Dilma. O levantamento foi feito entre 20 e 22 de julho e a margem de erro para o total da amostra é de dois percentuais. Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar, com 10% das menções.
Estratificando-se os resultados, são poucas as alterações significativas. A mais expressiva, em termos estatísticos, é a queda de sete pontos de José Serra entre as mulheres. Dilma Rousseff perde cinco pontos no Nordeste e cresce seis entre os que possuem renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos. Nas capitais estudadas, Serra se destaca em Curitiba (47%), Porto Alegre (42%) e Belo Horizonte (39%). Dilma é mais forte em Recife (41%) e em Salvador (40%).
Considerando-se os oito estados onde a amostra fornece base estatística para uma leitura segura dos resultados, nota-se que Serra lidera com folga a corrida presidencial em São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Dilma tem melhor desempenho na Bahia, no Rio de Janeiro, em Pernambuco e no Distrito Federal. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro a disputa apresenta-se equilibrada. Entre os mineiros, o tucano tem 38% e a petista 35%. Entre os cariocas, essas taxas correspondem a 31% e 37%, respectivamente.
Sobre a rejeição aos candidatos, comparando-se os dados aos observados no início do mês, as oscilações nas taxas dos principais candidatos ficam dentro da margem de erro. Dizem que não votam em Serra de jeito nenhum 26% dos brasileiros (era 24% há 20 dias), enquanto 19% reprovam o nome de Dilma Rousseff (era 20%) e 13% o de Marina Silva (era 14%).
METODOLOGIA - A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de julho de 2010, com 967 eleitores pernambucanos e a margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Retirado do blog do Instituto Maurício de Nassau
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