Armas, drogas e TVs achadas em presídio
Publicado em 28.05.2010
Havia mais de 200 armas artesanais, facas e foices nas 500 celas
Mais de 200 armas, drogas e aparelhos de TV proibidos pela direção. Estes foram alguns dos itens apreendidos, ontem, nas 500 celas do Presídio Aníbal Bruno, no Sancho, Zona Oeste do Recife. A revista, que envolveu mais de 600 agentes, foi a primeira de grandes proporções na unidade em 2010. A última havia ocorrido em dezembro do ano passado. Embora a inspeção tenha ocorrido quase duas semanas após os motins que deixaram três mortos, o secretário-executivo de Ressocialização do Estado, Humberto Vianna, disse que a operação foi de rotina e não teve ligação com os casos, mas “veio em boa hora”.
Segundo Vianna, a secretaria tem um cronograma de revistas previamente programado. “Essa foi bem mais ampla, porque contemplou todos os 17 pavilhões, quando geralmente se vistoriam quatro ou cinco por cada vez”, explica. Entre os objetos encontrados, o secretário destacou a criatividade de alguns, como um pedaço de madeira cheio de pregos em uma das extremidades e um badoque que lança bolas de gude.
Ao todo, foram apreendidas 184 armas artesanais, 36 facas e facões industriais, 12 foices, 65 celulares, nove televisores (oito de 20 polegadas e um de 29 polegadas). Só são permitidos aparelhos de até 14 polegadas. Também estavam com os presos um forno micro-ondas, três fogões de duas bocas, cinco bujões de gás, além de barrotes, martelos, pás, enxadas, picaretas e talheres. Os agentes penitenciários, em conjunto com o Batalhão de Choque, ainda encontraram 570 papelotes de maconha, 168 gramas de crack e uma balança de precisão.
Para o superintendente de Segurança Penitenciária da Seres, Isaac Wanderley, a operação surtiu o efeito necessário. “A unidade está em obras e, por causa disso, ficou um pouco vulnerável em segurança. Por isso, tivemos que dar uma atenção especial a essa fiscalização”, afirmou. As obras foram suspensas durante a inspeção. Segundo ele, a reação dos detentos à revista foi a esperada. “Não houve nenhum problema fora do normal”, assegurou.
Ontem à tarde, um funcionário do Aníbal Bruno, que não quis ser identificado, denunciou que os presos estão revoltados e ameaçam fazer rebelião, porque agentes penitenciários teriam quebrado algumas TVs. A informação foi negada por Isaac Wanderley.
Havia mais de 200 armas artesanais, facas e foices nas 500 celas
Mais de 200 armas, drogas e aparelhos de TV proibidos pela direção. Estes foram alguns dos itens apreendidos, ontem, nas 500 celas do Presídio Aníbal Bruno, no Sancho, Zona Oeste do Recife. A revista, que envolveu mais de 600 agentes, foi a primeira de grandes proporções na unidade em 2010. A última havia ocorrido em dezembro do ano passado. Embora a inspeção tenha ocorrido quase duas semanas após os motins que deixaram três mortos, o secretário-executivo de Ressocialização do Estado, Humberto Vianna, disse que a operação foi de rotina e não teve ligação com os casos, mas “veio em boa hora”.
Segundo Vianna, a secretaria tem um cronograma de revistas previamente programado. “Essa foi bem mais ampla, porque contemplou todos os 17 pavilhões, quando geralmente se vistoriam quatro ou cinco por cada vez”, explica. Entre os objetos encontrados, o secretário destacou a criatividade de alguns, como um pedaço de madeira cheio de pregos em uma das extremidades e um badoque que lança bolas de gude.
Ao todo, foram apreendidas 184 armas artesanais, 36 facas e facões industriais, 12 foices, 65 celulares, nove televisores (oito de 20 polegadas e um de 29 polegadas). Só são permitidos aparelhos de até 14 polegadas. Também estavam com os presos um forno micro-ondas, três fogões de duas bocas, cinco bujões de gás, além de barrotes, martelos, pás, enxadas, picaretas e talheres. Os agentes penitenciários, em conjunto com o Batalhão de Choque, ainda encontraram 570 papelotes de maconha, 168 gramas de crack e uma balança de precisão.
Para o superintendente de Segurança Penitenciária da Seres, Isaac Wanderley, a operação surtiu o efeito necessário. “A unidade está em obras e, por causa disso, ficou um pouco vulnerável em segurança. Por isso, tivemos que dar uma atenção especial a essa fiscalização”, afirmou. As obras foram suspensas durante a inspeção. Segundo ele, a reação dos detentos à revista foi a esperada. “Não houve nenhum problema fora do normal”, assegurou.
Ontem à tarde, um funcionário do Aníbal Bruno, que não quis ser identificado, denunciou que os presos estão revoltados e ameaçam fazer rebelião, porque agentes penitenciários teriam quebrado algumas TVs. A informação foi negada por Isaac Wanderley.
Disponível em: http://jc3.uol.com.br/jornal/2010/05/28/not_378799.php
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