Combate às drogas no sertão de Pernambuco
Operação prende 25 por tráfico
Publicado em 16.04.2010
Atuação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público desarticulou quadrilha acusada de vender entorpecentes e armas no Sertão e na Zona da Mata
Vinte e cinco pessoas foram presas sob suspeita de pertencer a uma quadrilha de tráfico de drogas e armas que atuava no Sertão e na Mata Norte de Pernambuco. O homem apontado como líder do esquema é o ex-policial civil José Agrício Souza, que ficou conhecido após ser acusado e inocentado da morte do menino Narciso dos Santos Neto, o Narcisinho, de 12 anos.
A operação denominada Carpinteiro, realizada pela Secretaria de Defesa Social (SDS) em conjunto com o Ministério Público, contou com 375 policiais. Dois helicópteros foram utilizados no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão em Carpina, na Mata Norte, e Cabrobó, no Sertão. Além dos detidos por ordem da Justiça, quatro pessoas acabaram presas em flagrante, portando entorpecentes prontos para a venda. Três suspeitos de pertencer ao bando continuam foragidos. Outros cinco que tiveram mandados de prisão expedidos contra eles já estavam presos.
A promotora titular de Carpina, Rosângela Padela, que acompanha as investigações desde outubro do ano passado, afirma que a quadrilha tinha até um serviço de disque-droga em Carpina. Pelo esquema, após ligações telefônicas, os entorpecentes eram entregues de moto nas casas dos usuários. “O pólo de venda de drogas era Carpina, mas havia tráfico também nas adjacências, como em Limoeiro”, afirmou Rosângela Padela.
Segundo a polícia, a quadrilha tinha plantações de maconha em Cabrobó. De acordo com a promotora, dois mil pés de maconha foram destruídos pela polícia na tarde de ontem. A quadrilha também é acusada de comercializar crack. Em Carpina, foram encontradas várias pedras da droga e balanças de precisão usadas pelos traficantes. Pistolas e espingardas calibre 12 foram localizadas pelos policiais nas casas dos suspeitos.
PROVAS
A promotora Rosângela Padela afirmou que os policiais que atuaram no caso reuniram fortes provas contra a quadrilha. Segundo ela, há interceptações telefônicas nas quais o próprio José Agrício Souza negocia a venda da droga.
Também há filmagens que mostram os suspeitos traficando entorpecentes. Além de José Agrício, revela a promotora, foram detidos familiares dele. “Foram presos a mulher, um cunhado e até a amante”, afirmou a promotora. Agora, de acordo com ela, o trabalho do Ministério Público será de individualizar a conduta de cada um dos suspeitos.
As pessoas detidas foram levadas para o GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil, no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. De lá, seguiram para para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Publicado em 16.04.2010
Atuação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público desarticulou quadrilha acusada de vender entorpecentes e armas no Sertão e na Zona da Mata
Vinte e cinco pessoas foram presas sob suspeita de pertencer a uma quadrilha de tráfico de drogas e armas que atuava no Sertão e na Mata Norte de Pernambuco. O homem apontado como líder do esquema é o ex-policial civil José Agrício Souza, que ficou conhecido após ser acusado e inocentado da morte do menino Narciso dos Santos Neto, o Narcisinho, de 12 anos.
A operação denominada Carpinteiro, realizada pela Secretaria de Defesa Social (SDS) em conjunto com o Ministério Público, contou com 375 policiais. Dois helicópteros foram utilizados no cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão em Carpina, na Mata Norte, e Cabrobó, no Sertão. Além dos detidos por ordem da Justiça, quatro pessoas acabaram presas em flagrante, portando entorpecentes prontos para a venda. Três suspeitos de pertencer ao bando continuam foragidos. Outros cinco que tiveram mandados de prisão expedidos contra eles já estavam presos.
A promotora titular de Carpina, Rosângela Padela, que acompanha as investigações desde outubro do ano passado, afirma que a quadrilha tinha até um serviço de disque-droga em Carpina. Pelo esquema, após ligações telefônicas, os entorpecentes eram entregues de moto nas casas dos usuários. “O pólo de venda de drogas era Carpina, mas havia tráfico também nas adjacências, como em Limoeiro”, afirmou Rosângela Padela.
Segundo a polícia, a quadrilha tinha plantações de maconha em Cabrobó. De acordo com a promotora, dois mil pés de maconha foram destruídos pela polícia na tarde de ontem. A quadrilha também é acusada de comercializar crack. Em Carpina, foram encontradas várias pedras da droga e balanças de precisão usadas pelos traficantes. Pistolas e espingardas calibre 12 foram localizadas pelos policiais nas casas dos suspeitos.
PROVAS
A promotora Rosângela Padela afirmou que os policiais que atuaram no caso reuniram fortes provas contra a quadrilha. Segundo ela, há interceptações telefônicas nas quais o próprio José Agrício Souza negocia a venda da droga.
Também há filmagens que mostram os suspeitos traficando entorpecentes. Além de José Agrício, revela a promotora, foram detidos familiares dele. “Foram presos a mulher, um cunhado e até a amante”, afirmou a promotora. Agora, de acordo com ela, o trabalho do Ministério Público será de individualizar a conduta de cada um dos suspeitos.
As pessoas detidas foram levadas para o GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil, no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. De lá, seguiram para para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
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