Uma simples análise, e uma grande confusão!
Segurança pública na pauta da Oposição e do Governo
Artigos divulgados na imprensa fazem análises divergentes sobre Pacto pela Vida
Artigos divulgados na imprensa fazem análises divergentes sobre Pacto pela Vida
Tema constante nos debates no Plenário da Casa Joaquim Nabuco, a segurança pública voltou a ser foco de divergências entre as bancadas da Oposição e do Governo. De posse de um artigo do cientista político José Maria Nóbrega, publicado, ontem, pela imprensa pernambucana, a deputada Terezinha Nunes (PSDB) se mostrou preocupada com o crescimento da criminalidade no Interior. O especialista aponta salto nos números absolutos de homicídios nos municípios da região.
Os dados que balizaram a pesquisa do cientista político são oriundos da Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS). A partir dos índices fornecidos, Nóbrega constatou redução apenas em três áreas: Mata Norte; Sertão do São Francisco e Caruaru. No Sertão Central, região em que foi sequestrado um capitão da Polícia Civil e roubadas 58 armas - na última semana -, houve incremento de cerca de 100% nas taxas de assassinatos, entre os anos de 2006 e 2008.
“Os homicídios por grupos de cem mil habitantes pularam de 14, em 2006, para 21, em 2008”, reproduziu Terezinha. A deputada criticou ainda o trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil para reaver o armamento roubado e questionou os índices de redução da violência apontados pelo Governo.
“Estaremos realizando uma audiência pública na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, no dia 25 de novembro, e esperamos confrontar as estatísticas da própria gestão”, complementou.
Usando o tempo de liderança, o líder e vice-líder do Governo na Alepe, deputados Isaltino Nascimento (PT) e Alberto Feitosa (PR), rebateram a tucana. Nascimento questionou a imparcialidade de José Maria Nóbrega para analisar o assunto. O parlamentar leu um artigo do jornalista Emanuel Andrade, também publicado na imprensa estadual, em resposta às afirmações do especialista. “O repórter condena a postura tendenciosa de Nóbrega, que denigre a imagem do Sertão, principalmente quando cita o município de Salgueiro. Além disso, sabemos a ligação do cientista político com o PSDB”, afirmou.
Feitosa considerou “equivocada” a postura de Nóbrega e saiu em defesa do prefeito Carlos Evandro (PR), da cidade de Serra Talhada, mencionado pela deputada Terezinha Nunes. “Diferentemente do que a parlamentar falou, o gestor não solicitou uma audiência pública para tratar o avanço da violência. O encontro foi proposto pelo deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) e Evandro apenas pediu, como tantos outros, incremento de viaturas e do efetivo”, acrescentou.
Em apartes, os deputados Geraldo Coelho (PTB), Nadegi Queiroz (PHS) e Moisés (PSB) defenderam os investimentos da administração estadual no combate à criminalidade. “Para quem viaja, é perceptível o crescimento da segurança nas estradas. Em Petrolina, também houve queda nos índices de violência”, destacou Coelho. “O Governo investiu muito nas áreas técnica e de inteligência da Polícia”, observou Nadegi. “A redução dos crimes depende de atitude política e de negligente é que o Governo Eduardo Campos não pode ser acusado”, ressaltou Moisés.
Os deputados Pedro Eurico (PSDB) e Jacilda Urquisa (PMDB) foram solidários às análises de Terezinha Nunes. “A SDS está oferecendo R$ 2 mil como recompensa para quem der informações a respeito do roubo de armas. Até agora, nada foi resolvido”, comentou Eurico. “Viajei pelo Interior, nos últimos dias, e, enquanto estive lá, foram registrados homicídios. Por favor, não digam que há segurança”, ponderou Jacilda.
Os dados que balizaram a pesquisa do cientista político são oriundos da Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS). A partir dos índices fornecidos, Nóbrega constatou redução apenas em três áreas: Mata Norte; Sertão do São Francisco e Caruaru. No Sertão Central, região em que foi sequestrado um capitão da Polícia Civil e roubadas 58 armas - na última semana -, houve incremento de cerca de 100% nas taxas de assassinatos, entre os anos de 2006 e 2008.
“Os homicídios por grupos de cem mil habitantes pularam de 14, em 2006, para 21, em 2008”, reproduziu Terezinha. A deputada criticou ainda o trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil para reaver o armamento roubado e questionou os índices de redução da violência apontados pelo Governo.
“Estaremos realizando uma audiência pública na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, no dia 25 de novembro, e esperamos confrontar as estatísticas da própria gestão”, complementou.
Usando o tempo de liderança, o líder e vice-líder do Governo na Alepe, deputados Isaltino Nascimento (PT) e Alberto Feitosa (PR), rebateram a tucana. Nascimento questionou a imparcialidade de José Maria Nóbrega para analisar o assunto. O parlamentar leu um artigo do jornalista Emanuel Andrade, também publicado na imprensa estadual, em resposta às afirmações do especialista. “O repórter condena a postura tendenciosa de Nóbrega, que denigre a imagem do Sertão, principalmente quando cita o município de Salgueiro. Além disso, sabemos a ligação do cientista político com o PSDB”, afirmou.
Feitosa considerou “equivocada” a postura de Nóbrega e saiu em defesa do prefeito Carlos Evandro (PR), da cidade de Serra Talhada, mencionado pela deputada Terezinha Nunes. “Diferentemente do que a parlamentar falou, o gestor não solicitou uma audiência pública para tratar o avanço da violência. O encontro foi proposto pelo deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) e Evandro apenas pediu, como tantos outros, incremento de viaturas e do efetivo”, acrescentou.
Em apartes, os deputados Geraldo Coelho (PTB), Nadegi Queiroz (PHS) e Moisés (PSB) defenderam os investimentos da administração estadual no combate à criminalidade. “Para quem viaja, é perceptível o crescimento da segurança nas estradas. Em Petrolina, também houve queda nos índices de violência”, destacou Coelho. “O Governo investiu muito nas áreas técnica e de inteligência da Polícia”, observou Nadegi. “A redução dos crimes depende de atitude política e de negligente é que o Governo Eduardo Campos não pode ser acusado”, ressaltou Moisés.
Os deputados Pedro Eurico (PSDB) e Jacilda Urquisa (PMDB) foram solidários às análises de Terezinha Nunes. “A SDS está oferecendo R$ 2 mil como recompensa para quem der informações a respeito do roubo de armas. Até agora, nada foi resolvido”, comentou Eurico. “Viajei pelo Interior, nos últimos dias, e, enquanto estive lá, foram registrados homicídios. Por favor, não digam que há segurança”, ponderou Jacilda.
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