Seminário sobre homicídios em Caruaru 2a parte
Em 09.10.09 os pesquisadores e autoridades presentes ao 1o Seminário sobre Homicídios do Brasil tiveram a oportunidade de visitar a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, um exemplo do que se pode fazer com poucos recursos quando se tem vontade.
Dra. Cirlene Costa, diretora da instituição, é responsável, juntamente com o Cel. Vitório, por uma transformação social dentro de um estabelecimento penitenciário. Num espaço de 98 vagas há mais de oitocentos detentos, e lá todos tem o que fazer. A ocupação e a valorização pregados pelos administradores da unidade prisional é um exemplo que serve como modelo para outros presídios e cadeias públicas.
Os presos tem atividades de todas as formas: trabalham, estudam, praticam arte e recebem pelo trabalho executado. De laboratório de informática até uma rádio comunitária, a presença de um verdadeiro espaço de produção e ocupação valorizando a habilidade de cada reeducando faz da perspectiva ressocializadora a melhor alternativa possível.
Segurança é dever do estado e responsabilidade de todos, e Cirlene leva isso ao pé da letra. O apoio da sociedade caruaruense foi fator fundamental na pedra de toque de todo o projeto vislumbrado pela diretora e toda a sua equipe de policiais e agentes carcerários. Os detentos são tratados com dignidade, mas com pulso firme da simpática e competente diretora.
Apesar do espaço ser o maior problema, a administração do presídio conseguiu, juntamente com os patrocinadores da sociedade civil mais os próprios presos, encaixar vários segmentos dentro da unidade: academia de box, atelier de computação gráfica, fábricas têxtil, marcenaria, fábricas de confecção de calçados, padaria, empreendimentos comerciais, banda de música (de altíssima qualidade, diga-se de passagem), Igreja ecumênica, dentre outros.
Foi emocionante e gratificante para todos os partícipes do tour na Penitenciária de Caruaru ver como é possível ressocializar uma pessoa que cometeu um delito, mais ainda é ver que aquelas pessoas tem o que dar ainda para a sua sociedade.
À tarde tivemos a oportunidade de ter exposto a apresentação do assessor do governador para segurança pública e sociólogo, José Luiz Ratton, que teve três partes.
A primeira contou com uma exposição do acadêmico buscando ressaltar algumas teorias relevantes do crime e abordando sua face em torno do quadro dos homicídios em Pernambuco.
A segunda parte teve a vez o assessor do governador, Ratton expôs o que para ele são as variáveis determinantes para a redução dos homicídios em Pernambuco nos últimos dez meses: gestão e monitoramento eficazes.
A terceira parte ficou ao encargo do gerente de análise criminal e estatística da SDS, Gerard Sauret, que enfatizou as mudanças nas formas de catalogação e análise dos dados do sistema, detalhando como os procedimentos são executados a nível institucional.
O debate foi polêmico, mas todos comungaram com a visão na qual o governo de Pernambuco está indo no caminho certo buscando alternativas e aplicando a gestão como fator fundamental para a política publica de segurança.
Dra. Cirlene Costa, diretora da instituição, é responsável, juntamente com o Cel. Vitório, por uma transformação social dentro de um estabelecimento penitenciário. Num espaço de 98 vagas há mais de oitocentos detentos, e lá todos tem o que fazer. A ocupação e a valorização pregados pelos administradores da unidade prisional é um exemplo que serve como modelo para outros presídios e cadeias públicas.
Os presos tem atividades de todas as formas: trabalham, estudam, praticam arte e recebem pelo trabalho executado. De laboratório de informática até uma rádio comunitária, a presença de um verdadeiro espaço de produção e ocupação valorizando a habilidade de cada reeducando faz da perspectiva ressocializadora a melhor alternativa possível.
Segurança é dever do estado e responsabilidade de todos, e Cirlene leva isso ao pé da letra. O apoio da sociedade caruaruense foi fator fundamental na pedra de toque de todo o projeto vislumbrado pela diretora e toda a sua equipe de policiais e agentes carcerários. Os detentos são tratados com dignidade, mas com pulso firme da simpática e competente diretora.
Apesar do espaço ser o maior problema, a administração do presídio conseguiu, juntamente com os patrocinadores da sociedade civil mais os próprios presos, encaixar vários segmentos dentro da unidade: academia de box, atelier de computação gráfica, fábricas têxtil, marcenaria, fábricas de confecção de calçados, padaria, empreendimentos comerciais, banda de música (de altíssima qualidade, diga-se de passagem), Igreja ecumênica, dentre outros.
Foi emocionante e gratificante para todos os partícipes do tour na Penitenciária de Caruaru ver como é possível ressocializar uma pessoa que cometeu um delito, mais ainda é ver que aquelas pessoas tem o que dar ainda para a sua sociedade.
À tarde tivemos a oportunidade de ter exposto a apresentação do assessor do governador para segurança pública e sociólogo, José Luiz Ratton, que teve três partes.
A primeira contou com uma exposição do acadêmico buscando ressaltar algumas teorias relevantes do crime e abordando sua face em torno do quadro dos homicídios em Pernambuco.
A segunda parte teve a vez o assessor do governador, Ratton expôs o que para ele são as variáveis determinantes para a redução dos homicídios em Pernambuco nos últimos dez meses: gestão e monitoramento eficazes.
A terceira parte ficou ao encargo do gerente de análise criminal e estatística da SDS, Gerard Sauret, que enfatizou as mudanças nas formas de catalogação e análise dos dados do sistema, detalhando como os procedimentos são executados a nível institucional.
O debate foi polêmico, mas todos comungaram com a visão na qual o governo de Pernambuco está indo no caminho certo buscando alternativas e aplicando a gestão como fator fundamental para a política publica de segurança.
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