Professor do CDSA apresenta trabalho sobre o Panorama dos Homicídios no Nordeste Brasileiro

Entre os dias 25 de fevereiro e 1 de março de 2013 o professor José Maria Nóbrega Júnior do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG apresentará o trabalho “Panorama dos Homicídios no Nordeste Brasileiro” no III Seminário Internacional do Instituto de Estudos Comparados de Administração de Conflitos (InEAC).


O trabalho é referente ao projeto de pesquisa aprovado no Instituto de Estudos Comparados de Administração de Conflitos (INCT-InEAC), e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro.


O projeto de pesquisa foi elaborado em conjunto com o professor da Universidade Federal de Pernambuco, Jorge Zaverucha, numa parceria entre o Núcleo de Estudos da Violência da UFCG (NEVU) e o Núcleo de Estudos de Instituições Coercitivas e da Criminalidade da UFPE (NICC).


O evento terá a participação de  pesquisadores nacionais e internacionais que estudam o tema violência e instituições coercitivas (polícias, justiça, sistema penal etc.). Na oportunidade o professor Nóbrega estará representando o Nordeste. A maioria dos pesquisadores participantes é do Rio de Janeiro, São Paulo, Estados Unidos e França.


Resumo do trabalho


Panorama dos Homicídios no Nordeste Brasileiro – O Nordeste apresenta atualmente uma das maiores taxas de homicídios do país. Apesar da situação ser preocupante, há poucos estudos sobre esse fenômeno. Dessa forma, a pesquisa busca responder as seguintes questões: 1. qual a dinâmica dos homicídios perpetrados nos municípios nordestinos com populações a partir dos 100 mil habitantes? 2. Há relação/correlação/associação entre a desigualdade social, a pobreza e o desenvolvimento econômico com o número de homicídios naqueles municípios? 3. Qual o papel que as instituições coercitivas desempenham no controle dos homicídios naqueles municípios? A pesquisa utilizará de bancos de dados disponíveis no SIM e no IBGE, bem como informações que serão resgatadas no decorrer da mesma em outros institutos. O corte temporal será de dez anos (série histórica de 2000 a 2010). A metodologia é preponderantemente quantitativa, com a utilização da estatística descritiva e inferencial. Os objetivos gerais são: avaliar a dinâmica dessas mortes; testar variáveis socioeconômicas em relação aos homicídios; e avaliar qual o impacto das políticas públicas, ou seja, da capacidade das instituições de segurança, no controle desse tipo de morte violenta.


Com Ascom
Rosenato Barreto 

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