MST, Democracia e Políticas Sociais. Cientista vê omissão do Estado em favor do MST
Opinião/Especial para o Blog de Jamildo
POSTADO ÀS 16:12 EM 20 DE Abril DE 2010
Por José Maria Nóbrega Júnior – Doutor em Ciência Política pela UFPE e professor da Faculdade Maurício de Nassau
Se não bastasse o caos que se tornou dirigir no trânsito do Recife, esta semana sofremos com o “Abril Vermelho”, manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), grupo este que vem provocando uma série de estragos e privações de direitos em todo o país. Tudo isso, é claro, com a conivência do Governo Federal e respaldado pelo Partido dos Trabalhadores.
Em países democráticos os movimentos sociais são legítimos, mas eles tem de respeitar as regras democráticas como o Estado de Direito, por exemplo. A Democracia requer direitos individuais e coletivos. Os direitos individuais estão ligados à propriedade privada que, além dos bens materiais, é o direito de ir e vir e o direito à vida.
O povo do Recife teve seus direitos de ir e vir limitados e a ordem urbana esfacelada sem que ninguém pudesse fazer nada. A Prefeitura ficou paralisada, mas, o papel do Estado é manter todos em respeito, ou garantir os direitos individuais e coletivos e, se for preciso, pela força! Aí temos o monopólio da força que é atributo do Estado e a polícia é seu principal ator político. Se atores sociais não respeitam as regras do jogo democrático, a polícia deve assim fazer respeitar e garantir à maioria – que elegeu o governo que aí está! -, o direito de ir e vir, o direito à propriedade, o direito ao livre arbítrio.
Enxergo um vazio em termos de polícias sociais para o povo realmente excluído. O Bolsa Família, que tem o maior investimento no Nordeste, ainda não é suficiente para amainar a miséria e a pobreza de nosso povo. Precisamos de políticas sociais realmente eficazes na cidade e no campo. O MST aparece como um ator político mais que um ator social, invadindo – de forma violenta, diga-se de passagem -, a propriedade alheia e desafiando os poderes constituídos do Estado brasileiro, sem que ninguém faça nada para impedi-los.
POSTADO ÀS 16:12 EM 20 DE Abril DE 2010
Por José Maria Nóbrega Júnior – Doutor em Ciência Política pela UFPE e professor da Faculdade Maurício de Nassau
Se não bastasse o caos que se tornou dirigir no trânsito do Recife, esta semana sofremos com o “Abril Vermelho”, manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), grupo este que vem provocando uma série de estragos e privações de direitos em todo o país. Tudo isso, é claro, com a conivência do Governo Federal e respaldado pelo Partido dos Trabalhadores.
Em países democráticos os movimentos sociais são legítimos, mas eles tem de respeitar as regras democráticas como o Estado de Direito, por exemplo. A Democracia requer direitos individuais e coletivos. Os direitos individuais estão ligados à propriedade privada que, além dos bens materiais, é o direito de ir e vir e o direito à vida.
O povo do Recife teve seus direitos de ir e vir limitados e a ordem urbana esfacelada sem que ninguém pudesse fazer nada. A Prefeitura ficou paralisada, mas, o papel do Estado é manter todos em respeito, ou garantir os direitos individuais e coletivos e, se for preciso, pela força! Aí temos o monopólio da força que é atributo do Estado e a polícia é seu principal ator político. Se atores sociais não respeitam as regras do jogo democrático, a polícia deve assim fazer respeitar e garantir à maioria – que elegeu o governo que aí está! -, o direito de ir e vir, o direito à propriedade, o direito ao livre arbítrio.
Enxergo um vazio em termos de polícias sociais para o povo realmente excluído. O Bolsa Família, que tem o maior investimento no Nordeste, ainda não é suficiente para amainar a miséria e a pobreza de nosso povo. Precisamos de políticas sociais realmente eficazes na cidade e no campo. O MST aparece como um ator político mais que um ator social, invadindo – de forma violenta, diga-se de passagem -, a propriedade alheia e desafiando os poderes constituídos do Estado brasileiro, sem que ninguém faça nada para impedi-los.
Muito bom! Muito bom mesmo.
ResponderExcluir"O povo do Recife teve seus direitos de ir e vir limitados e a ordem urbana esfacelada sem que ninguém pudesse fazer nada".
ResponderExcluirMotivo: Direito de ir e vir em EXCESSO para o MST.